Continuação...

Meu processo de libertação não foi fácil, largar o mundo, sacrificar a carne, desejo, namoro, amizades, tem que ter coragem e atitude. Sempre dizia: - Se eu me converter vou levar a sério, com JESUS não se brinca. Todas as terças-feiras na IURD eu passava mal, mas ninguém percebia eu ficava sempre no fundo, ou me controlava (em relação aos sintomas de uma pessoa possuída por um espírito malígno: medo, vontade de correr, nervoso, pensamentos de morrer, etc.), até falava com o diabo, se ele não deixasse eu manifestar eu iria servir a ele, fazer tudo que ele mandasse, eu achava que ele(o diabo) tinha esse poder, e ainda falei algo que não vou esquecer:- Se um dia eu manisfestar eu me liberto. Eu estava esperando chegar nesse estado para me revoltar, é assim que muitos vivem hoje esperam ver para crer, passar por determinada situação para despertar. A primeira vez que eu manifestei com os espíritos malignos foi no Cenáculo do Espírito Santo (Salvador, Bahia), me lembro de tudo, de toda conversa, de todas as gritarias, parecia o inferno. Eu estava consciente de tudo, como se eu estivesse dentro de mim, em lugar bem fundo, escuro, onde não podia falar, nem sentir, só ouvir e ver, como se o espírito tivesse me tomado completamente eu não tinha controle sobre mim, no ínicio sentir muita vergonha, medo, receio do que as pessoas iriam pensar de mim. Meu processo de libertação durou 3 meses de lembranças terríveis, mas foi preciso eu abrir o meu coração, passar por isso tudo, hoje não me arrependo e quer saber de uma coisa o pior espírito é aquele que não manifesta, lembro de tudo, de todas as entrevistas feitas ao espírito que havia em mim, como se eu carregasse todos os problemas da minha família, todos os trabalhos espirituais feitos estavam nas minhas costas, após cada dia libertação eu me sentia cansada, o espírito era muito violento, tinha vezes que as obreiras mandava ele ir embora, depois de segundo ele voltava com mais força, mas com autoridade ele saía. Manifestava em casa, falava com o diabo, sentia coisas estranhas, foi dificil, doloroso, me sentia humilhada, mas queria ser feliz, conhecer o JESUS.
Uma obreira começou a me acompanhar, me explicar sobre o batismo, embora eu sempre ouvir falar disso, mas não me importava. Quando percebir que não tinha alternativa comecei a mudar.
No próximo Post continua...